
AUGUSTO TOSHE
Nativo de Boipeba, criado entre mar, rio e matas, possui grande conhecimento no trato com as plantas, herança de Clementina, sua mãe. Desde cedo, manteve relacionamentos profissionais e pessoais com pessoas dos mais diversos locais do globo que passaram por Boipeba, desenvolvendo assim um olhar singular, que impactou em sua forma de ser e enxergar o mundo desde Boipeba. A arte é uma habilidade nata e nela ele busca traduzir em esculturas o que viu do mundo, pelos olhos dos outros, e as histórias que a natureza deseja contar, seja retratando o fauna local, como a tartaruga e o teiú, seja explorando as rochas coletadas nas praias. O artista costuma dizer que as pedras ditam as histórias de sua forma e ele apenas obedece, respeitando seus contornos, materiais e veios naturais. Ele ama arte, pescaria, mexer na terra e ver a vida brotar por meio do trabalho de suas mãos.



AUGUSTO TOSHE
Sem título
Esculturas em pedra
Dimensões variadas
2019 e 2020

CÂNDIDO
Mineiro de Belo Horizonte, Cândido escolheu uma ilha na Bahia, onde não existem carros, para viver e produzir um trabalho vívido, colorido, tropical, influenciado pela natureza e pelas mitologias regionais.
Quando criança, desenhava flores e preferia combinar papéis de seda, criando coloridos papagaios para o irmão a participar da brincadeira. Delicado, feminino e considerado o “diferente”, tinha forma própria de ver o mundo. Tentara cursar Belas Artes, sem sucesso. Estudou Design e conheceu mestres da arte e arquitetura. Seus projetos eram característicos, sendo constantemente chamado de artista.
Muda-se para Boipeba. Sem conseguir se expressar, sente-se inquieto. Em processo de autoconhecimento, volta a pintar para expressar o que sente, devolvendo cor à vida. Seguro de si, decide ser artista.
Sua obra é caracterizada por formatos e composições incomuns, influência do design, representando folhas, paisagens, questões atuais e o ser humano como ser poético, lírico e encantado.

CÂNDIDO
Estudo Para Sabiá-Laranjeira
Série No Meu Jardim
Técnica mista sobre papel
21x30cm
2020

Presente
Acrílica sobre tela
30x30cm
2020

Igreja do Divino
Acrílica sobre tela
10x10cm
2020

CRISTINA CENCIARELLI
Estuda fotografia publicitária no Instituto Europeu de Design em Roma e trabalha em New York como assistente em um estúdio. Trabalha em publicidade, teatro, retrato, publicando em revistas, jornais e livros.
Suas fotos autorais fazem parte de coleções privadas no mundo inteiro, publicadas em livros, produzidos em portfólios de edição limitada (“Blu” e “Itaim Bibi”). Escreve o livro “Incipriati pupa”, 300 diálogos sobre mulheres no cinema, edição Ediesse, Roma.
Em sua primeira vez no Brasil, em 1985, fotografa o trabalho dos "boias frias", cortadores de cana, para um documentário americano.
"Encontra" Boipeba visitando os lugares de Jorge Amado e quando Cristina decide se mudar para a ilha, em janeiro de 2003, condensa toda a "vida passada" em duas malas, para começar tudo de novo.
Atualmente, Cristina está se dedicando a “Boxers em um clique de luz”, projeto fotográfico sobre o boxe na Itália e no Brasil, também para um intercâmbio social e esportivo de jovens boxers da favela Rocinha, Rio de Janeiro.
Cristina vive o privilégio de ser confirmada Filha de Santo de Oxum e Oxalá, no terreiro de candomblé da ilha.

CRUZ
Baiano de nascimento, possui ancestralidade africana e indígena. Filho da ilha de Itaparica, se considera "cidadão do mundo". Depois de uma longa caminhada de vida se encontrou em Boipeba e se completou com a natureza.
A arte sempre foi a escolha de sua vida e, segundo ele, "é melhor dizer que a arte me escolheu para eu viver". Garotinho, explorou a beleza da creatividade pintando e desenhando. Adulto, conseguiu, através de sua arte, viajar e explorar mundos novos, sempre apresentando a cultura da Bahia.
Pintor e escultor, há 20 anos a madeira começou a fazer parte do seu dia-dia. Os tacos de madeira jogados na calçada das ruas do Pelourinho chamaram-no para dar a eles uma nova vida. Coletava tacos, onde esculpia suas criações. E assim foi o início da reciclagem como forma de fazer arte.
Chegando em Boipeba mais oportunidades se apresentaram: coqueiros caídos e madeiras trazidas da maré, expostas ao sol e ao sal. Posteriormente, percebeu que a maré trazia também plástico, isopor, redes quebradas e muitos outros lixos. E, assim, começou outro desafio: coletar, aproveitar, reciclar e criar esculturas com tudo que encontrasse.
Hoje o lixo é a matéria prima de suas artes.



CRISTINA CENCIARELLI
Série Pescadores
Fotografia
Dimensões variadas
2018

CRUZ
Onça Reciclarte
Material reciclado e cimento
Dimensões variadas
2020

Afro Baiana Aimorés
Madeira entalhada e pintada
Dimensões variadas
2017

Baiana
Entalhe em tacos de madeira
Dimensões variadas
2010
MAIS SOBRE O ARTISTA
ATELIÊ
OUTRAS OBRAS

DYOGO AMORIM
Dyogo Amorim é ilustrador, fotógrafo e permacultor. Começou a fazer seus primeiros desenhos ainda criança. Suas inspirações vem da natureza e de questões cotidianas, tendo como referências as obras surrealistas de mestres como Dali, Escher e artes contemporâneas.
O mineiro que cresceu no Rio de Janeiro e agora habita o paraíso da Ilha de Boipeba, ilustra com nanquim e vem se dedicando a arte digital e produção de estampas para o mercado da moda.


DYOGO AMORIM
Lucky
Nanquim sobre papel
21x28cm
2017
Octopuslamp
Nanquim sobre papel
17x21cm
2017

Ideas
Nanquim sobre papel
23x28cm
2017
JOÃO MUNHOZ

Embrenhar-se em um espaço particular e nele encontrar outras cores, formas e mundos. Esbarrar com seres que existem alhures ou tipos totalmente inventados; e, não menos, sussurrar elementos reais e trechos da vida cotidiana - a cidade, o sertão, o mar, o mundo. Por meio de alegorias, ficções e também pedaços da realidade, João Munhoz tece um ambiente próprio, habitado por criaturas reais ou imaginadas, em um jogo que borra os limites entre narrativas ficcionais e documentais. À realidade ela mesma, Munhoz adiciona o imaginativo, acrescentando nuances e tonalidades, afim de fazer nascer o novo, ver borbulhar alternativas. E se às vezes Munhoz grita, com a força de cores em acrílica, para implodir nosso caminho diário de certezas, às vezes silencia e nos convida para dançar em aquarela. Tem momentos, ainda, em que incorpora as linhas da cidade, com nanquim, fazendo novas leituras sobre o caos e o concreto dos nossos dias. Conforme navegamos pelas obras, a afirmação criativa de Munhoz torna-se mais evidente, pouco a pouco: descrever o mundo é enxergar a partir de lentes. É trazer subjetivo e objetivo enlaçados, a revelarem heranças culturais, sociais, familiares, íntimas, poéticas - que podemos observar, como testemunhas de uma cartografia única, no conjunto aqui exibido.
+55 48 98808-8686 joaogustavomunhoz@gmail.com
@joaomunhoz.art


Sem título
Acrílica sobre tela
88x70cm
2020
JOÃO MUNHOZ
Tropical carma
Acrílica sobre tela
87x106cm
2020
Oi, Tantra
Acrílica sobre tela
88x96cm
2020


LEOOPARDO
2005 a 2020 - Coordenador do Garapirá de Leste - Surf Natureza Arte Cultura
2005 - I Festival de Música de Boipeba (Organizador)
2006 - Exposição Entalhes de Boipeba
2005 - 2009 / 2013 - 2016 - Professor de artes do HAM Boipeba
2010 - Placas esculturais (Apoio da ONG Pró-mar)
2011 a 2013 - Nas ondas da transformação - Aulas de escultura em madeira para surfistas.
2012 - Projeto Casa do Escultor - CRAS quilombolas Boipeba (Escultura em madeira para crianças e jovens do Monte Alegre e Moreré)
2014 - m'boy pewa- Cultura com Escultura. Projeto premiado no Calendário das artes - Funceb - governo do estado da Bahia
2020 - escultor premiado, prêmio Aldir Blanc, municipio de Cairu


Jubarte
Mosaico
150x100cm
2021
LEOOPARDO
Cavalos Marinhos
Mosaico
200cm
2016

Preguiça
Madeira entalhada
120cm
2012

MARTA SMITH
Formada em Oceanografia;
Mestre em Desenvolvimento Sustentável com ênfase em Ecoturismo (UFRRJ);
Mergulhadora científica (CMAS);
Moradora da Ilha de Boipeba desde 2010;
Artesã de materiais reaproveitáveis (Cds, Tapinha de garrafa, rolo de papel Higiênico, etc...), Pintura em Pedra.
Coordenadora voluntária no Projeto de reciclagem “Lixo Extraordinário” da Ilha de Boipeba.
Realiza passeios ecológicos na Ilha de Boipeba nos ecossistemas de recifes de coral e manguezal incluindo a educação ambiental como forma de conscientização sobre o meio ambiente desde 2013.


MARTA SMITH
Pedras pintadas
Tinta sobre pedra
Dimensões variadas
2020

Mandala
Tinta sobre CD
12cm diâmetro
2020
Imã de Boipeba
Tinta sobre tampinha
3cm diâmetro
2020
OUTRAS OBRAS

RONALDO FRANCO
Nascido em 1975, formou-se em fotografia em 1997 pela Escola Panamericana de Arte. Trabalhou durante 5 anos na Pinus editora (1997-2002).
Vencedor do concurso internacional BMW M COUPÉ AS SEEN BY em Munique-Alemanha no ano de 1999. Ano em que também participou das exposições "INSZENIERT KRAFT" no BMW Pavillon em Munique e "MULHER" no Banco Central, Av. Paulista 1804-SP.
Em 2002 participou da exposição "Foto São Paulo" no saguão da Sala São Paulo e foi fotógrafo da Campanha do Câncer de Mama no Alvo da Moda do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer. Colaborador das revistas nacionais VIP, TRIP, TPM, 4 RODAS MOTO e da revista japonesa GAP PRESS JAPAN.
Diretor e produtor executivo do documentário HIP-HOP & CIDADANIA selecionado para a 16ª. Mostra do AUDIO VISUAL PAULISTA.
Diretor de fotografia do documentário "20 centavos" selecionado para o festival "É tudo verdade".
Desenvolveu o curso Técnico de Fotografia Digital do Senac onde atuou como professor durante três anos.
Atualmente vivendo na Ilha de Boipepa-BA onde participou de trabalhos voluntários de vídeo e fotografia, também prestando serviços nestas áreas.
RONALDO FRANCO
Tríptico Dois de Fevereiro
Fotografia
Dimensões variadas
2020
Tríptico Onda
Fotografia
Dimensões variadas
2020

SILVINA KOSS
Desde que nasceu, em Salta, Argentina, Silvina viveu rodeada por uma bela paisagem de montanhas e vales, de música e poesia. A arte marcou sua vida e desde os 8 anos ela dança. Começou a estudar dança nessa idade e hoje, com 40 anos, continua dançando. É o seu modo de vida.
A dança abriu as portas da arte e também do ensino. Fez parte de diferentes Ballets na Argentina. Começou com a Dança Clássica e, então, conheceu a Dança Contemporânea que expandiu ainda mais seus conhecimentos e habilidades. A dança trouxe a possibilidade de viajar pelo mundo, dançando em outros países e cidades, conhecendo outras danças e culturas.
Dá aulas de dança para todos os tipos de pessoas e idades há 17 anos. Estudou Cs de Educação e Teatro. Depois veio a Dança-Terapia. Até hoje, continua a integrar e facilitar a dança como um método de autoconhecimento e cura.
"Moro nesta maravilhosa ilha de Boipeba há 3 anos com minha família. A ilha é minha inspiração todos os dias. A praia é minha mãe e a natureza minha casa. Agradeço cada dia por morar aqui... de ser saudável e feliz e por continuar dançando."
SILVINA KOSS
Preciso Me Encontrar
2020

SINDRI MENDES
Sindri Mendes é um multiartista, tendo como plataforma principal as artes visuais. Oriundo de Santarém - PA, estudou filosofia na UFAM - Universidade Federal do Amazonas, Artes Plásticas na Argentina na UNLP - Universidad Nacional de La Plata e pós-graduação em gestão cultural. Com mais de 10 anos de trajetória, Sindri já participou de diversas exposições, festivais, e residências artísticas, no brasil e exterior, sendo a exposição individual DEVIR no Museo de Arte Contemporáneo Latinoamericano - MACLA a mais significativa, consolidando sua pesquisa artística que é atravessada pelo estudo do barroco, o pensamento mágico e religioso na cultura brasileira, e a relação entre humanos e natureza, enviesada por uma profunda reflexão filosófica e política da contemporaneidade.



SINDRI MENDES
Série Yabás
Aquarela sobre papel algodão 300g
30x42cm cada
2020
MAIS SOBRE O ARTISTA
REVISTA PALÍNDROMO
ATELIÊ
EXPOSIÇÃO
DEVIR